Pessoas somem misteriosamente de um povoado e isso causa espanto para todos que ali moram. O que teria acontecido? Quem levou essas pessoas? É a partir daí que a história de Imaginário ganha vida. Metamorfo, Aradia, Watermade e Whisper’eaht, que possuem poderes, dons mágicos, partem em busca de seus parentes, amigos ou apenas conhecidos numa viagem incerta e cheia de surpresas. Já conhecemos muitas histórias parecidas e essa, para mim, seria apenas mais uma história fantástica. O mais do mesmo. Mas a história perde o foco, segue por rumos inconsistentes e tem diálogos superficiais.
Não é uma aventura com
muita ação, magia, trolls, dragões. Mas há fadas, poderes sobrenaturais e uma
fonte que, supostamente, é a causadora de todos esses sumiços. A leitura se torna
maçante ao longo das páginas, os erros ortográficos (culpa da editora,
acredito) deixam o leitor inquieto e as personagens não são bem desenvolvidas
ao ponto do leitor saber quando Metamorfo está falando, suas características,
etc. Em todas as leituras que faço, há aquelas personagens que para mim são
reconhecíveis apenas pelo modo de ver as coisas. E isso não existe aqui.
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★★★ |
Há momentos bonitos e
emocionantes, mas a história perde a força e se arrasta até o fim. Quanto ao
final, fiquei bem confuso. Uma das personagens possuía poderes incríveis, mas
que só foram usados depois de ter sofrido e quase ter sido morto. Poderia ser
uma reviravolta na história, os poderes talvez ele tenha ganhado ali, mas não
foi bem assim. O Imaginário de
Gabriel Cianeto é bom, mas é uma pena que todo o potencial tenha se perdido ao
longo da narrativa.
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