Ronald Reagan sempre
será reconhecido por sua incansável luta pela liberdade. O mal que abatia o
Ocidente escravizava as pessoas sem ao menos se darem conta. Reagan sempre foi
um árduo crítico do comunismo. Para ele, essa ideologia era completamente
desumana ao tirar do ser humano o direito de ser livre. Ainda como ator, lutou
para barrar a influência comunista em Hollywood. Chegou a trabalhar para a CIA
dando informações sobre os movimentos de pessoas ligadas ao comunismo. Sua
carreira de ator foi bem sucedida, mas viu seu prestígio cair anos depois.
Começou a atuar em filmes sem importância até decidir entrar para a política. A
carreira como ator o ajudaria como político. Era mulherengo e o seu casamento
com Nancy Reagan, o segundo casamento, o faria abandonar a vida de farras e
traições. Ele já tinha dois filhos biológicos e um adotado do primeiro casamento
e ainda teria mais dois com Nancy. Ela o apoiava em tudo e exerceria sobre
Reagan tamanha influência ao ponto dele a chamar de “mommy”. Sua primeira
disputa ao cargo presidencial não obteve sucesso, mas ele e Nancy não
desistiriam facilmente. Em 1980 disputou o cargo presidencial com o democrata
Jimmy Carter e o venceu. Seria o seu primeiro mandato de dois que teria.
Ronald Reagan
impressionava a todos com os seus discursos mas não se sabia se ele seria um
bom presidente. Reagan não apenas foi um bom presidente, mas um dos melhores
presidentes dos EUA. Ao lado de Margaret Thatcher, lutou pelo fim da Guerra
Fria e juntos enfraqueceram o movimento comunista no Ocidente. Sua maior
preocupação relacionada à política externa era com a União Soviética que vivia
sob o regime comunista e lutava contra os países capitalistas. Mas Reagan não se
intimidava com o discurso do líder soviético Yuri Andropov, a quem considerava
bêbado e mulherengo. Com a morte de Andropov, Mikhail Gorbachev dialogava melhor
com os EUA e a Grã-Bretanha dando um importante passo para o fim da Guerra
Fria.
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Ao final da vida, o mal
de Alzheimer o atinge. A doença o deixa frágil e dependente de Nancy mais que
nunca e dói ter que imaginar que o outrora robusto e incansável Ronald Reagan
terminou seus dias sem lembrar-se de nada. É emocionante o capítulo que retrata
da sua partida e da homenagem da sua grande amiga Margaret Thatcher. Mas também
vale os relatos daqueles que comemoraram a sua morte, como a do ditador
sanguinário Fidel Castro que disse que “ele nunca deveria ter nascido”. Hoje,
mais que nunca, é preciso saber a quem admirar e a quem repudiar. Ronald Reagan
é admirado por todas as pessoas que lutam por um mundo mais livre e próspero,
pois como ele mesmo disse, liberdade é prosperidade. Um livro indispensável.
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