Bryan é um pintor
aclamado e as suas telas impressionam pela realidade e perfeição. Como o título
sugere, ele pinta memórias. Ao sonhar com diversos personagens da História, o
pintor ganha as habilidades de cada um que aparece em seu sonho. Para alguns,
isso é apenas loucura de Bryan. Sua mãe o internara em várias clínicas
psiquiátricas, pois acreditava que o problema do menino estava em sua mente. Fora
diagnosticado como esquizofrênico, para a tristeza da mãe.
Mas Bryan sabia que, fora o fato de sonhar com outras pessoas e começar a agir como elas, ele não tinha problema mental algum. Nutria pela mãe um ressentimento que o fez se afastar dos pais e viajar pelo mundo como um mochileiro. De volta a Boston, para uma exposição de suas obras em uma galeria, ele encontra uma pessoa que, enfim, pode lhe entender. Linz é uma jovem neurocientista com um futuro brilhante e uma mulher atraente. Os dois sentem de imediato uma estranha afinidade, como se já tivessem se conhecido em algum lugar.
Mas Bryan sabia que, fora o fato de sonhar com outras pessoas e começar a agir como elas, ele não tinha problema mental algum. Nutria pela mãe um ressentimento que o fez se afastar dos pais e viajar pelo mundo como um mochileiro. De volta a Boston, para uma exposição de suas obras em uma galeria, ele encontra uma pessoa que, enfim, pode lhe entender. Linz é uma jovem neurocientista com um futuro brilhante e uma mulher atraente. Os dois sentem de imediato uma estranha afinidade, como se já tivessem se conhecido em algum lugar.
★★★ |
Ao sonhar com as
memórias de outras pessoas, Bryan adquire suas habilidades, sentimentos, dons. Foi
assim que começou a pintar, ao sonhar com a vida de Jan van Eyck. A história se
baseia na crença de que a vida é cíclica, que ao morrermos, acabamos voltando
para a terra em um futuro para terminar de fazer o bem, ou de concertar as
coisas. E isso levaria vidas e mais vidas, até que o mau ou o erro fosse
concertado. Enquanto não fosse, iria reencarnando várias vezes até cumprir sua
missão. Bryan logo descobre que seus sonhos são memórias de suas vidas passadas
e que Linz estava ligada a ele de uma maneira muito forte em todas elas. Mas como
a jovem ainda não tinha “despertado” para outras vidas, o pintor tenta de tudo
para que ela se lembre das memórias e o ajude a cumprir a missão que não fora
concluída em algum lugar há milhares de anos atrás.
Aos poucos Linz vai
tomando consciência de outras vidas e reconhece que Bryan estava presente em
todas. Um inimigo muito antigo está por trás de todas as tragédias que lhe
ocorreram e juntos tentam descobrir quem é esse inimigo, para poder interromper
esse “carma” que os persegue - de dor, sofrimento e separação. Viver outras
vidas e saber conciliá-las com a vida presente é loucura. Trazer consigo as
memórias de dor e sofrimento de suas vidas passadas é impossível para um ser
humano.
Se viver uma vida já é arriscado, imaginem viver várias? É uma ideia absurda, mas que para um livro de ficção é bastante provável. Womack poderia construir diálogos mais profundos a respeito do peso que é viver com diversas memórias, da busca do sentido da vida. Porém, as memórias de Bryan são bem mais empolgantes do que a vida “atual” de Bryan e Linz. Destaque para a memória de Tot, suas descrições sobre a sociedade egípcia e os segredos dos Guardiões da Grande Pirâmide.
Se viver uma vida já é arriscado, imaginem viver várias? É uma ideia absurda, mas que para um livro de ficção é bastante provável. Womack poderia construir diálogos mais profundos a respeito do peso que é viver com diversas memórias, da busca do sentido da vida. Porém, as memórias de Bryan são bem mais empolgantes do que a vida “atual” de Bryan e Linz. Destaque para a memória de Tot, suas descrições sobre a sociedade egípcia e os segredos dos Guardiões da Grande Pirâmide.
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