Onze anos após o ataque
terrorista do 11 de setembro, os americanos sofreram um ataque em Benghazi. E o
livro 13 Horas – Os Soldados Secretos de
Benghazi esclarece esse infeliz acontecimento que matou quatro americanos e
deixaram outros americanos feridos na Líbia. O
ataque terrorista ao Complexo de Missão Especial do Departamento de Estado dos
EUA começou no dia 11 de setembro e só teve fim treze horas mais tarde. Subestimando
os radicais islâmicos e os antiamericanos do Oriente, os funcionários da CIA e
da GRS trabalhavam de modo totalmente inseguro em território hostil. O que está
no livro é fruto de horas e horas de entrevistas com os operadores que
estiveram no ataque ao Complexo e ao Anexo em Benghazi e várias outras fontes.
Esse livro é considerado como o mais esclarecedor de todos os outros livros que
abordam o tema Benghazi. Esse é o relato de Mark "Oz" Geist, Kris "Tanto" Paronto, John "Tig" Tiegen, Jack Silva, Dave "D.B" Benton e Tyrone "Rone" Woods.
A leitura é carregada
de adrenalina e somos obrigados a não parar de ler e seguir todos os capítulos,
desejosos de que tudo aquilo — diferente da realidade — acabasse bem. Mas o
livro não é de ficção e infelizmente o que lemos é algo trágico, revoltante e
desolador. As perguntas e críticas feitas ao governo Obama tenta obter
respostas nos relatos da Equipe de Segurança do Anexo. O fato é que os
americanos foram mandados para um território claramente antiamericano sem
nenhuma segurança, mesmo que com os sete operadores que eram extremamente profissionais
e que já haviam lutado em outras guerras, abandonados e negligenciados por
aqueles que deveriam prezar por suas vidas. O Anexo e o Complexo eram alvos
fáceis, pois comparados a outros anexos e complexos existentes em outros países
do Oriente, eles eram muito desprotegidos. Além de que deveriam confiar em
milícias que nem sabiam de qual lado estava. Grupos ligados à al-Qaeda e a
outros grupos terroristas islâmicos brigavam entre si por poder. A
presença de americanos em sua terra, um lembrete claro de que o Ocidente queria
dominá-los, o faziam agir com hostilidades e os levaram a atacar covardemente
aqueles que estavam ali para garantir um clima de paz e tolerância. Os
islâmicos, principalmente os extremistas, acreditam que todo aquele que não
segue Alá e não obedece ao seu profeta Maomé, precisa ser exterminado ou
convertido. E é claro que eles queriam exterminar os americanos, e quase
conseguiram.
★★★★ |
13 Horas foi uma leitura angustiante e que
manteve meu coração pulsando. Ao fazer uma resenha, a gente tenta ser
imparcial, mas o que eu senti quando lia os relatos dos soldados secretos de
Benghazi, meu pensamento só era esse: O Ocidente precisa, urgentemente, acabar
com esses terroristas! E não só para o Obama, mas para seus críticos — e aqui
me incluo — seu pior erro foi não ter feito uma intervenção assim que o regime
do ditador Muammar Kadhafi caiu. Talvez essas treze horas não havia se passado
da maneira que foi, e nenhum americano teria morrido ou ficado ferido.
Ano passado, a Paramount Pictures adaptou para o cinema esse
livro. Confira o trailer:
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