Um drama para todos assistirem.
Sinopse: A pernambucana Val (Regina Casé) se mudou para São Paulo a fim de dar melhores condições de vida para sua filha Jéssica. Com muito receio, ela deixou a menina no interior de Pernambuco para ser babá de Fabinho, morando integralmente na casa de seus patrões. Treze anos depois, quando o menino (Michel Joelsas) vai prestar vestibular, Jéssica (Camila Márdila) lhe telefona, pedindo ajuda para ir à São Paulo, no intuito de prestar a mesma prova. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, só que quando ela deixa de seguir certo protocolo, circulando livremente, como não deveria, a situação se complica.
Val está há mais de treze anos em São Paulo como empregada
doméstica. Saiu de Pernambuco para cuidar de Fabinho, que ainda era bebê, e
deixou a sua filha com o pai. Ela visita a filha de vez em quando e leva
presentes para ela. Agora, quando Fabinho vai prestar vestibular, Jessica liga
e avisa a Val que está em São Paulo e que vai morar com ela. Jessica também vai
prestar vestibular. Mas a filha pensava que a mãe morava em sua própria casa, quando
Val explica que mora com os patrões. Val pede e avisa para Bárbara, a sua patroa, que a
filha vai passar uma semana dormindo com ela no seu quartinho dos fundos. No
início ela aceita sem fazer alguma reclamação, mas quando vê que Jéssica come
da mesma comida que a família, fica no quarto de hóspedes, circula livremente
pela casa e até toma banho de piscina, a história muda.
O filme retrata a vida de milhares de Val por esse Brasil.
Mães que criam os filhos onde trabalham e que desde pequeno ensina a obedecer às
regras e se rebaixar a cidadão de segunda classe. Não se pode sentar na mesma
mesa em que os patrões se sentam, nem comer da mesma comida que eles comem. Existe
a comida dos empregados, que é separada, e a comida, de melhor qualidade, que
pertence aos patrões. Regina Casé dá um show de interpretação ao dar vida a
Val, personagem amorosa, dedicada e sempre disposta a agradar seus chefes.
Quando a filha chega, faz indagações a Val — Jéssica não chama a mãe de mãe. Perguntas
como por que ela aceita aquele tipo de tratamento, por que as comidas são
separadas, por que ela nunca tomou banho na piscina. A mãe responde que foi
sempre assim, no que a filha pergunta se ela aprendeu isso em algum livro, no
que Val responde que não aprendeu em canto nenhum e que “a gente” já nasce
sabendo. Ou seja, que devemos colocar os ricos em um lugar acima do nosso e fazer
tudo o que ele nos manda. O desfecho da história é emocionante e surpreendente.
Acho que é o melhor filme brasileiro que já assisti nos últimos anos. O roteiro
é incrível, a fotografia, o elenco e as atuações. Não foi a toa que “Que horas
ela volta” foi o escolhido para concorrer ao Oscar. Filme lindo e emocionante.
Um drama para todos assistirem.
Não gosto muito da Regina, mas pela sua resenha, o filme parece ser muito bom!
ResponderExcluirVou tentar assistir depois, beijos,
http://sweetlikecaramel.blogspot.com.br
Esse filme está dando muito orgulho ao Brasil <3 <3 Tô bem curiosa para assistir!
ResponderExcluirbeijos,
whoosthatgirrl.blogspot.com