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O Doador de Memórias | Crítica do Filme



Sinopse: Uma pequena comunidade vive em um mundo aparentemente ideal, sem doenças nem guerras, mas também sem sentimentos. Uma pessoa é encarregada a armazenar estas memórias, de forma a poupar os demais habitantes do sofrimento e também guiá-los com sua sabedoria. De tempos em tempos esta tarefa muda de mãos e agora cabe ao jovem Jonas (Brenton Thwaites), que precisa passar por um duro treinamento para provar que é digno da responsabilidade.

Só pelo fato de uma sociedade viver na mesmice já assusta. Pois é isso que acontece no filme, onde todas as memórias foram apagadas para não haver ódio, inveja e guerras. Para manter todos com as memórias apagadas, os cidadãos dessa comunidade tomam uma injeção todos os dias para não sentir, amar, ter todas essas memórias como nós temos.

Jonas é escolhido para ser o recebedor de memórias, que a partir desse momento vai ser treinado por O doador de memória (Jeff Bridges) que tem a tarefa de passar todas as memórias para o jovem recebedor. O doador sabe que, as memórias são muito boas quanto são muito más. Ele, até um momento, só doa as memórias boas para Jonas, até um dia que sem querer doou a memória de uma guerra, o que deixa o jovem recebedor aterrorizado!
Jonas não quer mais isso para a vida dele, mas depois de ver seu pai matando uma criança sem saber que estava tirando uma vida inocente, ele decide lutar para liberar as memórias de todos da sua comunidade. Missão essa bastante perigosa, pois os anciões, que tem como principal Chief Elder (Merly Streep) não quer permitir que tudo volte a ser como antes, que as pessoas recuperem suas memórias e o caos se instale na sossegada comunidade.

O filme, cujo é uma adaptação de um livro, faz uma crítica, ao meu ponto de vista, ao mundo moderno. Onde as pessoas perderam os sentimentos, perderam suas 'memórias'. Para saber se Jonas vai libertar todas as memórias, só assistindo ao filme. 



DireçãoPhillip Noyce

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