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Livros que esclarecem o 11 de setembro

O TERRORISMO ISLÂMICO E OS ATAQUES DE 11 DE SETEMBRO
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"Plano de Ataque - A História dos Vôos de 11 de Setembro"
Como foi concebido o atentado terrorista de 11 de setembro? Como os pilotos suicidas foram recrutados e que treinamento receberam nas montanhas do Afeganistão? Como viveram secretamente nos Estados Unidos, nos meses anteriores ao ataque? E o que realmente aconteceu durante os vôos daquela manhã? O livro reconstitui minuciosamente episódios pouco conhecidos, recupera detalhes da tragédia que mudou o mundo e mostra como tudo começou a partir de uma ideia quase despretensiosa da Al Qaeda, que tinha tudo para dar errado.
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Demétrio Magnoli investiga as motivações do terrorismo global da Al Qaeda
  • "Terror Global", de Demétrio Magnoli
O jornalista e doutor em Geografia Humana pela USP Demétrio Magnoli faz um ensaio sintético sobre o significado dos atentados de 11 de Setembro e as causas que movem a Al Qaeda no livro "Terror Global", da Série 21 da Publifolha. "Vivemos sob o signo do 11 de Setembro. Vale a pena tentar entender o que aconteceu naquela manhã", diz Magnoli. Sua tese é sombria: "A meta dos terroristas que conspiraram contra as torres gêmeas é restabelecer o califado, isto é, o império islâmico, uma autoridade máxima, política e religiosa, que materialize a unidade e a centralização do mundo muçulmano".
Leia a introdução do livro "Terror Global".
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Agente infiltrado revela as entranhas do terrorismo islâmico
"Por Dentro do Jihad", de Omar Nasiri
Vivendo no limite da tensão, lado a lado com os homens que desejavam matá-lo. Assim era a rotina de Omar Nasiri, agente secreto que trabalhou para os principais serviços de inteligência da Europa entre 1994 e 2000. Do submundo das células islâmicas na Bélgica até os campos de treinamento no Afeganistão e as mesquitas radicais de Londres, esse homem arriscou a vida com o objetivo de derrotar a emergente rede global que o Ocidente viria a conhecer como Al Qaeda. No livro "Por Dentro do Jihad - Uma História de Espionagem", Nasiri rompe o silêncio e descreve, pela primeira vez, a realidade dos anos que viveu infiltrado. O relato revela a grande organização da rede terrorista, oferece uma perspectiva original, envolvente e provocativa das motivações dos homens jihadistas e acaba com as noções simplistas em relação à espionagem e os demais esforços de contra-terrorismo das potências ocidentais.
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Livro analisa a política norte-americana e a atuação da Al Qaeda
"Al-Qaeda e o que Significa ser Moderno", de John Gray
Classificado como "provocante" pelo The Observer (Reino Unido) e "(...) repleto de insights estimulantes" pela The Nation (EUA), o livro "["Al-Qaeda e o que Significa ser Moderno"]":http://livraria.folha.com.br/catalogo/1011516 apresenta uma visão original sobre o grupo terrorista e o efeito devastador dos ataques de 11 de Setembro sobre o mito dominador do Ocidente. John Gray, professor de Pensamento Europeu na London School of Economics e colunista do jornal britânico The Guardian desfaz uma série de lugares-comuns sobre a organização terrorista --como aqueles que a classificam como medieval. "Esta visão é, simplesmente, errada. Como o comunismo e o nazismo, o islamismo radical é [um fenômeno] moderno", diz o autor. Ele aponta "zonas de anarquia" de "estados fracassados" como o nascedouro da Al Qaeda e a descreve como um subproduto da globalização.
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  • "Globalização, Democracia e Terrorismo", de Eric Hobsbawm
O historiador inglês Eric Hobsbawm investiga o mundo contemporâneo com vigor, paixão e lucidez nos ensaios do livro "Globalização, Democracia e Terrorismo" (Companhia das Letras). Examinando temas agudos da política internacional dos nossos dias --o imperialismo, o poder dos mercados e da mídia, a democracia-- e relacionando-os com assuntos do dia-a-dia, como o futebol, Hobsbawm oferece idéias provocativas e aponta a "barbarização" da sociedade a partir da tecnologia, da atividade econômica e da globalização. O historiador não poupa críticas à atuação do governo americano, tanto do ponto de vista econômico-financeiro quanto do político-militar, e esboça um novo cenário para o século, ressaltando o crescimento das desigualdades econômicas e sociais e dos desequilíbrios ambientais e políticos trazidos pela globalização baseada no conceito do mercado livre.
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Romance de Don Delillo trata da vida em NY após o 11 de Setembro
  • "Homem em Queda", de Don Delillo
A aterrorizante imagem de um homem em queda da torre norte do World Trade Center após os ataques de 11 de Setembro dá nome a este livro do premiado romancista Don DeLillo, vencedor do National Book Award (EUA). Em "Homem em Queda" (Companhia das Letras, 2007), DeLillo acompanha o advogado Keith, um sobrevivente que reavalia sua vida após os ataques, e suas relações com personagens nova-iorquinos. Ao narrar a jornada de Keith, De Lillo oferece ao leitor uma poderosa observação das reações humanas aos ataques terroristas e do estado mental dos americanos após o ataque. A ferida aberta transforma a vida de todos: há o fim de toda e qualquer rotina; a instauração de uma nova realidade de angústia e incerteza; o surgimento do ódio contra tudo o que é islâmico, e a paranóia de enxergar em todas as coisas possíveis sinais de um novo ataque.
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A INVASÃO DO IRAQUE
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A Queda de Bagdá Jon Lee Anderson Livraria
"A Queda de Bagdá", de Jon Lee Anderson
Uma história bem diferente da versão oficial do governo dos EUA para a invasão do Iraque é oferecida no livro "A Queda de Bagdá"(Objetiva), do jornalista Jon Lee Anderson, colaborador da revista The New Yorker e autor de "Che - Uma Biografia". Ao contrário da maioria dos jornalistas ocidentais, que cobriram a invasão do Iraque ao lado de tropas dos EUA e seus aliados, Anderson realizou uma cobertura independente, seguindo iraquianos "comuns" por quase dois anos e observando os efeitos devastadores da guerra sobre essas pessoas.
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De Bagdá, Com Muito Amor Jay Kopelman e Melinda Roth Livraria
"De Bagdá, Com Muito Amor", de Jay Kopelman e Melinda Roth
O ex-marine norte-americano Jay Kopelman denuncia a corrupção nas forças de coalisão lideradas pelos EUA no Iraque e ataca a burocracia do exército norte-americano no livro "De Bagdá, Com Muito Amor" (Best Seller). A linha condutora do livro é a história pessoal de Kopelman. Em meio aos escombros da cidade iraquiana de Fallujah, no Iraque, ele encontra e adota um cachorro vira-lata. Ao narrar os esforços para manter o cão junto a seu pelotão mesmo contra ordens superiores, o norte-americano faz um relato particular e provocativo dos horrores da guerra.
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Livro mostra a formação e atuação dos mercenários da Blackwater no Iraque
"Blackwater - A Ascensão do Exército Mais Poderoso do Mundo", de Jeremy Scahill
No dia 16 de setembro de 2007, 17 iraquianos foram assassinados na praça Nisour, em Bagdá, por funcionários da companhia de segurança privada Blackwater, a serviço do Departamento de Estado dos EUA. O incidente colocou o nome da Blackwater nas primeiras páginas dos jornais de todo o mundo. A partir de rigoroso trabalho de investigação e entrevistas com iraquianos, membros do exército dos EUA e da própria Blackwater o jornalista Jeremy Scahill revela os subterrâneos da Blackwater e investiga a atuação da empresa no Iraque no livro "Blackwater - A Ascensão do Exército Mais Poderoso do Mundo" (Companhia das Letras, 2008). O autor investiga ainda em que medida a ascensão de exércitos privados pode ameaçar a democracia nos EUA e no mundo todo.
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Livro retrata as torturas da prisão de Abu Ghraib no Iraque
"Procedimento Operacional Padrão", de Philip Gourevitch e Errol Morris
Em 2004, uma série de fotografias das torturas e humilhações impostas a prisioneiros iraquianos de Abu Ghraib por soldados dos Estados Unidos vieram a público pela primeira vez na revista "The New Yorker" e no programa "60 Minutes" da rede CBS. A revista revelou que soldados americanos comandavam diversos tipos de abuso --de estupro a eletrocução e ataques de cachorro-- em Abu Ghraib. O livro "Procedimento Operacional Padrão" (Companhia das Letras, 2008) oferece um profundo trabalho de investigação sobre o caso e mostra como as decisões do governo Bush influenciaram o que aconteceu em Abu Ghraib.
Fonte: Folha Online

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