Quem me conhece sabe o quanto eu amo a gastronomia. Pois bem,
ganhei do meu tio o livro que fala sobre a culinária judaica, da coleção
Cozinha do Mundo da editora Abril.
A ideia em sim que o livro traz não é só o
de ensinar receitas, mas levar ao conhecimento do leitor a cultura dos judeus
através de sua gastronomia.
Para nós brasileiros, os pratos típicos e
comemorativos do povo de Israel não aparentam ser um "manjar dos deuses".
Os nomes também são muito estranhos, como por exemplo, o Chrein, que são beterrabas raladas com vinagre, açúcar e raiz
forte, um prato frio.
Chrein, um prato frio da culinária judaica |
As especiarias tem um lugar de destaque na
cozinha dos judeus. Já a questão da higiene dos alimentos segue o rígido código
sanitário da lei Kashrut (um
mandamento da Torá, o livro sagrado). Eles não comem nada da combinação carnes
e laticínios (essa proibição tem sua origem em uma passagem bíblica “Não se deve cozinhar uma criança no leite de
sua mãe”).
As especiarias tem destaque na cozinha dos judeus |
No Shabat (dia de descanso) não se cozinha nada. Na véspera, é
dedicada o preparo dos pratos que serão servidos durante o dia de descanso.
O vinho é uma das tradições mais antiga do povo judaico, e sobre
esse assunto tem uma curiosidade: Os vinhos que os judeus tomam tem que ser supervisionado
por um rabino. Depois de colhida as uvas, só pessoas que seguem as leis
religiosas podem manuseá-las, assim como os equipamentos devem ser
higienizados.
Uma cultura rica, não só em sua gastronomia, mas em costumes e
tradições.
Quando eu preparar alguma recita desse livro, eu posto aqui no
blog.
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