Orã é uma cidade comum. 200 mil habitantes. Os moradores de Orã estão apenas preocupados em como ganhar dinheiro. Suas preocupações não vão além do quanto ganham. Praticamente são insensíveis, não ligam para o próximo, apenas querem ganhar a vida de forma tranquila e honesta. Eles nunca imaginariam que algo de ruim poderia acontecer a todos eles. Estavam preocupados demais pensando em si mesmos. A cidade portuária era uma cidade sem vida, pois não havia verde nas ruas. O narrador desta crônica descreve a cidade como um lugar desprovido de beleza, vida e sentimentos humanos. Porém os concidadãos, maneira como o cronista se refere aos moradores da cidade em terceira pessoa, veem um surto de ratos. Não apenas ratos andando para lá e para cá, mas ratos saindo de seus buracos e morrendo à vista de todos. Sempre em grupo. Muitos ratos mortos. Uma coisa surreal. Nas ruas, ratos. Nas casas, ratos. Nas praças, ratos. A Prefeitura se encarrega de fazer esta limpeza, recolhendo os cadáveres ...
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