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Mostrando postagens de setembro 11, 2016

A morte de um autor e a busca pelo sentido da vida

Essa história daria um livro: você vai à delegacia e descobre, após ter uma briga com funcionários de um restaurante, que está morto. Foi exatamente isso o que aconteceu com o J. P. Cuenca. Decidiu transformar essa morte em um livro e filme, e o resultado é a história em busca de um sentido existencial, onde a morte é a principal protagonista. Atrás da mulher que havia encontrado o corpo com o seu nome e assinado o atestado de óbito, Cuenca entra em uma investigação para descobrir quem é essa mulher. E nessa busca, ele descreve um Rio de Janeiro como nunca pensávamos, denunciando suas mazelas e injustiças, a ambição de políticos e empreiteiras e a futilidade de uma classe artística e jornalística, que tentam dar às suas vidas um real sentido de felicidade, todas elas superficiais.  Dar sentido à vida é um dos maiores anseios do Cuenca-personagem-autor nessa ficção autobiográfica, que mistura a realidade com a ficção e a loucura. Sabemos que o nosso sistema é movido à dinheiro, m